Tunga penetrans: O perigo de passear descalço com o cão
Tunga penetrans: O perigo de passear descalço com o cão

Tunga penetrans: O perigo de passear descalço com o cão

Você provavelmente já ouviu falar do “bicho de pé”. Talvez até tenha memórias de infância de alguém removendo um desses parasitas com uma agulha esterilizada no fogo. No entanto quando trazemos esse problema para o universo veterinário a situação muda de figura e a gravidade aumenta consideravelmente. Não estamos lidando apenas com uma coceira passageira. Estamos enfrentando a Tunga penetrans a menor pulga do mundo e uma ameaça real para a saúde do seu cão e da sua família.

Como veterinário vejo muitos tutores subestimarem essa condição. Eles chegam ao consultório achando que o cão apenas pisou em um espinho ou que está com uma alergia leve nas patas. A surpresa vem quando mostro a eles que aquela lesão arredondada não é um ferimento comum mas sim um parasita fêmea que penetrou na pele do animal para se alimentar e reproduzir. Ocorre uma invasão tecidual que pode levar a consequências desastrosas se não for tratada com o rigor médico necessário.

A relação entre o hábito de andar descalço e a infestação do seu cão é direta e perigosa. Se você caminha sem proteção em áreas de solo arenoso gramados secos ou currais está se expondo ao mesmo risco que seu pet. A tungíase é uma zoonose o que significa que afeta tanto animais quanto humanos. Entender a biologia desse parasita e os riscos envolvidos é o primeiro passo para garantir que os passeios de fim de semana não terminem em uma mesa de cirurgia.

Entendendo a Tungíase e o Inimigo Invisível

A tungíase é uma ectoparasitose causada pela fêmea grávida da pulga Tunga penetrans. Diferente das pulgas comuns que picam se alimentam e depois abandonam o hospedeiro esta espécie possui um comportamento muito mais invasivo e destrutivo. A fêmea precisa penetrar na epiderme do hospedeiro para completar seu ciclo reprodutivo. Ela não fica apenas na superfície ela cava um túnel na pele do seu cachorro e se instala ali.

O que torna esse parasita fascinante do ponto de vista biológico e terrível para o paciente é a sua capacidade de hipertrofia. Ao penetrar na pele a pulga mede cerca de 1 milímetro. Após se alimentar do sangue do seu cão e começar a produzir ovos ela pode aumentar seu volume em até 2 mil vezes atingindo o tamanho de uma ervilha pequena. Esse crescimento rápido dentro da pele causa uma pressão imensa nos tecidos adjacentes gerando dor inflamação e necrose local.

É fundamental que você compreenda que a lesão visível é apenas a ponta do iceberg. O parasita mantém uma pequena abertura na pele por onde respira libera fezes e posteriormente expele os ovos. Essa abertura é uma porta de entrada direta para bactérias patogênicas do ambiente. O corpo do seu cão reage a essa invasão com uma resposta inflamatória violenta tentando isolar o intruso mas muitas vezes causando ainda mais dano aos tecidos sensíveis das patas.

O Ciclo Biológico e a Infestação no Ambiente

O ciclo de vida da Tunga penetrans é o que garante sua persistência no ambiente e a dificuldade de erradicação. Tudo começa quando a fêmea já instalada na pata do seu cão começa a expelir ovos. Uma única fêmea pode liberar centenas de ovos durante um período de duas a três semanas. Esses ovos caem no solo onde o cão transita contaminando o quintal o jardim ou a praça onde você costuma passear.

No solo os ovos eclodem e liberam larvas. Estas larvas se alimentam de matéria orgânica detritos e sangue digerido presente nas fezes de pulgas adultas. É por isso que solos arenosos sombreados e com presença de matéria orgânica são os berçários perfeitos. Se o seu quintal tem terra batida ou areia e há presença de outros animais você criou acidentalmente o ambiente ideal para a proliferação desse parasita.

Após passarem por estágios de pupa as pulgas adultas emergem prontas para buscar um novo hospedeiro. Tanto machos quanto fêmeas se alimentam de sangue mas apenas a fêmea penetra na pele. O ciclo se fecha quando você ou seu cão pisam nesse solo infestado. A pulga não pula alto como as outras espécies ela é uma saltadora rasteira atingindo no máximo 20 centímetros de altura o que explica por que as lesões se concentram quase exclusivamente nas patas e focinhos dos cães que cheiram o chão.

Identificação Clínica e Sinais no Paciente Canino

A lesão característica e o “sinal do ponto negro”

O sinal mais clássico da tungíase é inconfundível para um olho treinado mas pode confundir um tutor leigo. Inicialmente você verá uma pequena pápula inflamatória avermelhada. Conforme o parasita cresce a lesão se torna um nódulo branco circular com um ponto negro central. Esse ponto negro é a extremidade posterior da pulga por onde ela respira e elimina seus ovos. Não é sujeira e não deve ser espremido de forma imprudente.

A aparência da lesão pode variar dependendo do estágio da infestação e da cor da pele do animal. Em cães de pele escura pode ser mais difícil visualizar o halo branco ao redor do ponto negro. Muitas vezes o que chama a atenção primeiro é o inchaço ao redor da área afetada. A pele ao redor fica edemaciada quente e vermelha indicando uma inflamação ativa.

Em casos de infestação massiva onde dezenas de pulgas penetram na mesma região a pele assume um aspecto de “favo de mel”. As lesões se coalescem formando uma placa crostosa e purulenta. Nesses casos o cheiro forte característico de infecção e tecido necrosado pode ser o primeiro sinal que alerta o dono de que algo está muito errado com a pata do animal.

Claudicação e mudança de comportamento

A dor causada pela Tunga penetrans é intensa. Imagine ter uma pedra dentro do sapato que cresce de tamanho a cada dia e está cravada na sua carne. O cão começa a mancar ou a evitar apoiar a pata afetada no chão. A claudicação pode ser sutil no início apenas um “pisar ovos” mas evolui rapidamente para o não uso total do membro.

Além da manqueira você notará mudanças comportamentais claras. O cão passa muito tempo lambendo ou mordiscando as patas. Esse comportamento de autotraumatismo é uma tentativa desesperada de aliviar a coceira e a dor mas acaba piorando o quadro pois introduz bactérias da boca na ferida aberta. O animal pode ficar mais quieto relutante em passear ou até agressivo se você tentar tocar na área dolorida.

A irritabilidade é comum. Um cão que normalmente é dócil pode rosnar quando alguém se aproxima de suas patas. O sono do animal também é afetado pois o prurido (coceira) tende a ser constante. Se você perceber que seu cão acorda várias vezes à noite para lamber a pata acenda o sinal de alerta e faça uma inspeção minuciosa nos coxins e entre os dedos.

Locais anatômicos preferenciais de infestação

Embora qualquer parte do corpo em contato com o solo possa ser afetada as Tungas têm seus locais prediletos. A pele mais fina e menos queratinizada facilita a penetração. Por isso os espaços interdigitais (entre os dedos) são os mais acometidos. A região periungueal (ao redor das unhas) também é um alvo frequente causando deformidades no crescimento da unha e dor extrema.

Os coxins plantares as famosas “almofadinhas” também são afetados especialmente nas bordas onde a pele é mais macia do que na sola grossa. Em cães que vivem em canis de terra ou que dormem no chão não é raro encontrar lesões no escroto nas mamas ou no focinho. Essas áreas de pele fina e vascularizada são extremamente atrativas para o parasita.

A verificação deve ser sistemática. Ao examinar seu cão não olhe apenas a sola da pata. Abra os dedos verifique a base das unhas e olhe a parte de cima da pata. Lembre-se que a pulga busca proteção e áreas onde o cão tem dificuldade de removê-la com os dentes. A inspeção regular após passeios em áreas de risco é a melhor forma de detecção precoce.

Protocolos de Tratamento Médico e Cirúrgico

A técnica correta de remoção mecânica

A remoção da Tunga penetrans não é algo que você deva tentar fazer em casa com uma agulha de costura. Na clínica realizamos esse procedimento com o animal sedado ou sob anestesia local dependendo da gravidade e do temperamento do paciente. A remoção precisa ser completa e asséptica. Se o parasita for rompido durante a extração os fluidos corporais dele e os ovos restantes podem causar uma reação inflamatória severa de corpo estranho.

Utilizamos lâminas de bisturi e agulhas estéreis para alargar cuidadosamente a abertura e remover o parasita inteiro. O “buraco” que fica após a remoção é uma úlcera que precisa ser tratada como uma ferida aberta. Em infestações maciças a remoção manual de todas as pulgas pode ser inviável devido ao trauma cirúrgico extenso que causaria. Nesses casos optamos por terapias medicamentosas para matar os parasitas in situ antes de removê-los ou deixar que o corpo os expulse naturalmente.

Após a remoção a limpeza da área é crítica. Lavamos exaustivamente com soluções antissépticas à base de clorexidina ou iodopovidona para remover detritos ovos e bactérias superficiais. O erro mais comum que vejo proprietários cometerem é tentar espremer a lesão o que empurra as bactérias para camadas mais profundas da derme facilitando o desenvolvimento de abscessos.

Terapia medicamentosa sistêmica e tópica

O tratamento não termina na remoção mecânica. Precisamos combater o parasita e prevenir infecções. O uso de antiparasitários sistêmicos da família das isoxazolinas (como fluralaner afoxolaner sarolaner) tem mostrado eficácia excelente. Esses medicamentos orais matam a pulga rapidamente impedindo que ela continue se alimentando e colocando ovos o que seca a lesão e facilita a cicatrização.

Além da medicação oral prescrevo tratamentos tópicos. Sprays ou pomadas cicatrizantes e repelentes são essenciais para proteger a ferida aberta das moscas e da sujeira do ambiente. Em muitos casos o uso de antibióticos sistêmicos é obrigatório especialmente se houver sinais de infecção secundária pus ou febre. O protocolo antibiótico deve ser seguido à risca para evitar resistência bacteriana.

Banhos medicamentosos com xampus antiparasitários e antissépticos ajudam a reduzir a carga de parasitas e a limpar a pele. No entanto o xampu sozinho raramente resolve o problema de pulgas que já estão penetradas profundamente. Ele serve mais como um coadjuvante na higiene e no controle das pulgas que ainda estão caminhando sobre o pelo do animal.

Manejo da dor e cuidados pós-procedimento

Não podemos ignorar a dor do paciente. A tungíase dói e a remoção das pulgas deixa feridas sensíveis. O uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e analgésicos é parte padrão do meu protocolo. Um cão sem dor se alimenta melhor dorme melhor e tem um sistema imunológico mais apto a combater a infecção e promover a cicatrização.

O uso do colar elizabetano é quase sempre necessário. Sei que os donos odeiam e os cães também mas se o animal lamber a pata recém-tratada ele vai remover a medicação tópica arrancar os pontos (se houver) e reinfectar a ferida. A saliva do cão não é cicatrizante nesse caso ela é uma fonte de contaminação. Manter a pata seca e limpa é crucial para a recuperação.

Em alguns casos recomendo o uso de botas protetoras ou bandagens nos primeiros dias após o procedimento para proteger os coxins ao caminhar. No entanto essas bandagens precisam ser trocadas diariamente para evitar que a umidade acumule e macere a pele criando um ambiente perfeito para fungos e bactérias anaeróbicas. O acompanhamento veterinário nos dias seguintes é vital para monitorar a evolução da cicatrização.

Riscos de Zoonose e Controle Ambiental Integrado

A conexão entre o tutor descalço e o cão infectado

Você e seu cão compartilham o mesmo ambiente e portanto os mesmos riscos. A Tunga penetrans não escolhe hospedeiro por preferência afetiva ela escolhe pela oportunidade. Se você tem o hábito de andar descalço no quintal onde seu cão infestado vive a probabilidade de você também contrair tungíase é altíssima. A pele humana dos pés é tão suscetível quanto a pata do seu cachorro.

Como veterinário eu trato o animal mas minha preocupação se estende à família. Já atendi casos onde tratei o cão e precisei encaminhar o proprietário ao dermatologista humano porque ele apresentava lesões idênticas nos pés. Isso cria um ciclo de reinfestação cruzada. Se o ambiente não for tratado tanto o humano quanto o animal continuarão servindo de alimento e berçário para novas gerações de pulgas.

A conscientização é a chave. Entenda que ao proteger seus pés com calçados fechados você está quebrando uma parte do ciclo de transmissão. O “andar descalço” romantizado como contato com a natureza em áreas endêmicas é um convite aberto ao parasitismo. A proteção deve ser mútua: cuide do cão para proteger a si mesmo e cuide de si mesmo para manter o ambiente do cão limpo.

Saneamento do solo e uso de produtos químicos

Tratar o animal sem tratar o ambiente é jogar dinheiro fora. 95% do problema das pulgas está no ambiente na forma de ovos larvas e pupas. Para a Tunga penetrans o foco é o solo. Locais com areia terra seca e sombra devem ser o alvo principal. A remoção mecânica de fezes e restos orgânicos (folhas secas lixo) reduz a fonte de alimento das larvas.

O controle químico do ambiente pode ser necessário em infestações pesadas. O uso de inseticidas piretróides ou organofosforados específicos para o solo deve ser feito com cautela seguindo rigorosamente as instruções do fabricante para evitar intoxicação dos animais e das pessoas. Muitas vezes recomendo a contratação de empresas especializadas em controle de pragas para garantir uma aplicação segura e eficaz.

Outra estratégia eficaz é a alteração do ambiente. Cimentar áreas de terra batida onde o cão fica a maior parte do tempo ou trocar a areia contaminada pode resolver o problema definitivamente. Se não for possível cimentar o uso de lança-chamas (vassoura de fogo) sobre o solo de terra batida é uma técnica antiga mas eficaz para matar ovos e larvas pelo calor, mas exige cuidado extremo no manuseio.

A importância da barreira física e higiene

A prevenção passa por impedir o contato. Se você vive em uma área rural ou litorânea endêmica restrinja o acesso do cão a áreas de areia sombreada ou chiqueiros e currais abandonados. O uso de sapatos para cães pode parecer um exagero estético para alguns mas em áreas de alta infestação é uma ferramenta profilática funcional que impede fisicamente a penetração da pulga.

A higiene regular das instalações onde o cão dorme é inegociável. Aspire tapetes, lave a cama do cachorro com água quente e mantenha o piso limpo. Lembre-se que os ovos caem do animal. Se o cão dorme na sua cama os ovos estarão nos seus lençóis. A lavagem regular da roupa de cama a altas temperaturas mata os estágios imaturos do parasita.

Vistorias pós-passeio devem se tornar rotina. Assim como você verifica se há carrapatos crie o hábito de inspecionar as patas do seu cão ao voltar da rua ou do quintal. A remoção de uma pulga que acabou de se fixar é muito mais simples e menos traumática do que remover uma que já está ingurgitada e cheia de ovos há uma semana.

Complicações Graves e Prognóstico

Infecções bacterianas secundárias e sepse

O maior perigo da tungíase não é a pulga em si mas as bactérias que ela convida para entrar. O Staphylococcus aureus e o Streptococcus pyogenes são oportunistas comuns que aproveitam a lesão para colonizar a pele. O que começa como uma inflamação local pode evoluir para uma celulite extensa, um flegmão ou abcessos profundos que destroem os tecidos moles da pata.

Se essas bactérias ganham a corrente sanguínea o risco de septicemia (infecção generalizada) é real e potencialmente fatal. Sinais como febre alta apatia perda de apetite e mucosas pálidas ou congestas indicam que a infecção se tornou sistêmica. Nesses casos a internação para antibioticoterapia intravenosa e suporte intensivo é mandatória. Não espere o cão parar de comer para procurar ajuda.

A superinfecção bacteriana também dificulta a ação dos medicamentos e a cicatrização. O tecido infectado tem pH alterado e circulação sanguínea comprometida o que impede que os antibióticos cheguem na concentração adequada ao foco da infecção. Por isso o desbridamento cirúrgico (limpeza do tecido morto) é muitas vezes necessário antes mesmo de pensar em fechar a ferida.

Necrose tecidual e risco de autoamputação

A pressão exercida pelo crescimento dos parasitas somada à inflamação intensa pode comprometer a microcirculação dos dedos. Quando o sangue não chega o tecido morre. A necrose pode ser seca ou úmida e é irreversível. O tecido morto fica preto frio e perde a sensibilidade. Uma vez necrosado esse tecido precisa ser removido.

Em casos extremos que infelizmente ainda vejo na prática clínica a necrose é tão extensa que afeta ossos e tendões. Isso leva à necessidade de amputação de um ou mais dedos (falanges) ou até mesmo de parte do membro para salvar a vida do animal. A perda de dedos compromete o equilíbrio e a locomoção do cão exigindo fisioterapia e adaptação por toda a vida.

A autoamputação também ocorre. O cão na tentativa de arrancar a pulga e devido à dor extrema automutila-se arrancando pedaços da própria pata. A gangrena gasosa é outra complicação possível e devastadora que avança em questão de horas exigindo intervenção cirúrgica radical imediata.

Tétano e a porta de entrada silenciosa

Muitos tutores esquecem que o cão também pega tétano. A Clostridium tetani é uma bactéria anaeróbica que vive no solo e entra no corpo através de feridas profundas e puntiformes exatamente o tipo de lesão que a Tunga penetrans cria. O ambiente sem oxigênio dentro do túnel cavado pela pulga ou sob as crostas da infecção é o resort de luxo para a bactéria do tétano.

O tétano canino é uma doença grave caracterizada por rigidez muscular espasmos mandíbula travada (“risada sardônica”) e dificuldade respiratória. O tratamento é caro longo e o prognóstico é reservado. A prevenção do tétano começa com a limpeza adequada das feridas e a não negligência de “pequenos machucados” nas patas.

Se o seu cão frequenta ambientes rurais com presença de fezes de cavalos ou gado (reservatórios comuns do tétano) e apresenta tungíase o risco é multiplicado. A vigilância deve ser redobrada e qualquer sinal de rigidez motora deve ser comunicado ao veterinário imediatamente. A vacinação contra tétano não é rotina em cães como é em humanos e cavalos por isso o cuidado com feridas é a principal defesa.

Quadro Comparativo de Eficácia Antiparasitária

Para ajudar você a entender as opções de prevenção e tratamento preparei um comparativo direto. Não existe “o melhor” produto universal mas sim o mais indicado para o estilo de vida do seu cão e o nível de desafio do ambiente.

CaracterísticaIsoxazolinas Orais (Ex: Fluralaner/Afoxolaner)Coleiras Impregnadas (Ex: Deltametrina)Sprays/Pipetas Tópicas (Ex: Fipronil/Permetrina)
Ação PrincipalSistêmica (mata após picada)Contato e RepelênciaContato
Eficácia TungíaseAlta (seca a lesão rápido)Média (foca em repelir)Média/Alta (depende da aplicação correta)
Duração30 a 90 dias (conforme marca)4 a 8 meses15 a 30 dias
VantagemGarante a dose, banho não interfereLonga duração, efeito repelenteAção local direta, custo menor por dose
DesvantagemO parasita precisa picar para morrerPode ser perdida, cheiro forteSai com banhos frequentes, aplicação trabalhosa
Indicação VetTratamento de infestação ativa e manutençãoPrevenção em áreas endêmicasInfestações leves e filhotes jovens

A escolha do produto deve ser discutida com seu veterinário de confiança. Muitas vezes combinamos métodos (oral + coleira) para criar uma barreira dupla de proteção especialmente se você planeja levar o cão para a casa de praia ou sítio no feriado.

Lembre-se a saúde do seu cão começa pelos pés. Olhe para baixo examine as patas e não deixe que um parasita minúsculo cause um problema gigante na vida do seu melhor amigo. Cuide do ambiente proteja a si mesmo e mantenha as consultas em dia. Seu cão agradece cada passo saudável que ele puder dar ao seu lado.

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